domingo, 28 de agosto de 2011

Jato decola antes para não bater em avião em Caruaru


O incidente aconteceu no domingo passado(21.08.11) quando uma aeronave de instrução de modelo CAP-4 Paulistinha, aproximava para pouso na pista 31 do aerodromo de Caruaru, apesar de ter visto o jato Citation 550 na cabeceira oposta(13), decidiu pousar. O piloto do Paulistinha presumiu que o comandante do jato iria esperar que ele livrasse a pista, antes de começar a rolagem... Porém, devido a uma pequena inclinação na pista, a tripulação do Citation não obteve visual com o mesmo  após o pouso. Devido ao trem triciclo do Paulistinha (duas rodas na frente e a bequilha atras), o nariz do avião fica elevado e a visibilidade do piloto fica comprometida apos o pouso. Assim o piloto não teve conhecimento do jato que vinha em sua direção até que este se encontrasse a poucos metros da sua aeronave. Pra complicar ainda mais as coisas, o local não possui torre de controle, e o Paulistinha não possuia radio, tornando impossivel a coordenação pela frequencia livre (123.45)... Somando tudo isso à velocidade combinada dos 2 indo um em direção ao outro (Aproximadamente 160km/h) o resultado tinha tudo pra ser um desastre. 










VAMOS BATER!


                                                           (clique para ampliar)
Ao perceber que estava diante do Paulistinha, e sem pista suficiente para parar a tempo, a tripulação do Jato puxou a aeronave antes da velocidade prevista, para evitar a colisão. Testemunhas informam que a cerca de 50 metros do Paulistinha, o Jato começou a ganhar altitude, passando a apenas 5 metros acima do monomotor. A decolagem precipitada ameaçou a sustentação do jato, forçando a tripulação a reduzir significativamente o angulo de ataque do Jato para ganhar velocidade após a passagem do Paulistinha. Dentro da Aeronave estavam 2 pilotos, e 6 integrantes da banda ASA DE ÁGUIA.




''Foi uma situação de Emergência. Ou o piloto fazia isso ou matava todo mundo'', disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Taxi Aéreo, que elogiou o piloto.


A Bras Flight, responsavel pelo monomotor,em nota afirmou que um piloto de ultraleve que se incontrava no patio, informou ao piloto do jato via radio que havia outra aeronave na pista, porém a tripulação do jato não respondeu. A Abaeté nega. No mesmo documento a Bras Flight afirma tambem que o piloto do monomotor só avistou o jato quando ele estava fora de solo passando sobre sua aeronave. 
A assessoria da banda Asa de Águia, disse que a banda está em viagem e não poderia falar sobre o incidente, mas informou que a aeronave era fretada. Mello negou esta informação e disse que a aeronave fora emprestada ao cantor da banda Durval Lelys. O avião é particular, teoricamente de uso pessoal de Mello, por este, motivo não poderia fazer taxi aereo.
''Durval usa a aeronave pois quer compra-la'' afirmou Mello. Segundo ele, a assessora se confundiu outro avião, esse de propriedade da Abaeté Taxi Aereo, que a banda freta.


Fonte: Folha.com

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